sábado, 27 de julho de 2013

Filtro interno de PVC


Filtro interno de PVC

Um filtro bastante simples, barato e funcional feito com peças de PVC que podem ser adquiridas no
comércio local de qualquer ponto do país.


Material:
1 Bomba compatível com seu aquário
1 Pedaço de cano PVC 40 ou 75 mm
1 CAP de 40 ou 75 mm
1 Placa de Filtro Biológico ou ralo
1 Luva de 40 ou 75 mm
Silicone


Montagem:

 

Faça um buraco centralizado no CAP com o mesmo diâmetro da base da bomba (Use uma faca quente). Cole a base da bomba no CAP, usando silicone.




Faça um furo na parte inferior da luva. Use uma chave de fenda ou um prego quente.


Corte a placa de Filtro biológico em forma de círculo para encaixar dentro da luva. A função desta placa é deixar um espaço onde encontram-se os furos para entrada da água. Não cole o CAP nem a luva no cano.



A potência da bomba, o tamanho e o diâmetro do cano devem variar de acordo com o tamanho do aquário.



Sugestão de filtragem:



Observação: 1. A luva pode ser substituída por outro CAP.

                     2. Pode ser usada uma placa de filtro biológico ou ralo para separação das mídias.

                     3. Lave as mídias antes de coloca-las no filtro, principalmente o carvão ativado. Coloque as mídias em saquinhos apropriados dentro do filtro.

                     4. Durante a manutenção troque o perlon e o carvão ativado e sempre lave a mídia cerâmica (anéis de cerâmica) com água do aquário. Nunca as deixe secar, sob pena de matar as bactérias benéficas que efetuam a filtragem biológica e desestabilizar o seu aquário.

    

Esta matéria pode ter sido editada ou adaptada.

 

Cultura de Infusórios


Outro texto retirado da internet, muito útil, principalmente para alimentação de alevinos de Betta, sem entrar em discussão se é o melhor alimento ou não, se turva a água ou não, se substitui outros alimentos ou não, é apenas outra alternativa para o criador. Não me recordo de onde foi tirado, nem o seu autor.

 

Cultura de Infusórios

Alimentar diminutos alevinos de Bettas splendens em ambiente confinado (aquários) não é tarefa fácil. Esta é a grande dificuldade e também o "pulo-do-gato", para se obter sucesso e fazer vingar boa parte da ninhada.
Logo após ter consumido o saco vitelino, o alevino precisa encontrar fonte de alimentação farta e compatível com seu tamanho a disposição no aquário. Uma boa opção são os infusórios. Eles são micro organismos microscópicos formados a partir de decomposição de vegetais.
Eis a receita de cultivo...

Você vai precisar de:

  1. 1 pote de vidro de boca larga;
  2. água descansada e sem cloro suficiente para colocar neste vidro;
  3. 1 folha de alface (murcha) - opções chicória ou almeirão;
  4. leite em pó (uma pitada);
  5. meia de nylon feminina para tampar o vidro (pedaço de meia velha);
  6. elástico de costura para prender a meia à boca do vidro.


Como fazer:

  1. Pegue uma folha limpa de alface e deixe murchar à sombra por 24hs;
  2. Coloque esta folha murcha na água descansada e sem cloro que você separou num vidro (de preferência de boca larga, para facilitar a coleta);
  3. Coloque uma pitada de leite em pó (servirá de alimento para os micro organismos);
  4. Feche este pote com a meia de nylon feminina, para evitar moscas e pernilongos.

Faça vários vidros, com diferença de uns 3 dias entre um começo de cultura e outro, para que não falte alimento para os alevinos, se o volume de filhotes for muito grande.

Coleta e Oferta:

Dentro de 1 ou 2 dias a água ficará bem turva, sinal de que está repleta de micro organismos para você fornecer aos peixes. Eles vivem a custa de matéria orgânica, que é ingerida constantemente, pois sua multiplicação é realizada muito rapidamente, e em questão de horas sua população cresce muito. Utilize uma seringa e pingue no aquário dos alevinos, várias vezes ao dia. Reponha a água que você retirou e se necessário inclua outra(s) folha(s) murcha(s) e outra pequena pitada de leite em pó, se a anterior já estiver bem decomposta. Renove a cultura no máximo em 15 dias, pois começará a cheirar muito mal.

Cultura de Besouro de Amendoim


Cultura de Besouro de Amendoim.  Outro texto retirado da internet, muito útil, principalmente como alimentação suplementar, sem entrar em discussão se é o melhor alimento ou não, se turva a água ou não, se substitui outros alimentos ou não, é apenas outra alternativa para o criador. Não me recordo de onde foi tirado, nem o seu autor.

A verdade sobre esta cultura é que a mesma que nossos avós usavam (comiam os besouros) dizendo que faziam bem para a saúde. A grande verdade é que se você colocar em um vidro com furos na tampa, a cultura inicial do besouro do amendoim e amendoim crú e as cascas por cima, já está pronta a cultura. Mas, mesmo assim, vai a receita:


Material necessário para começar a sua cultura de besouro de amendoim:
  • 1 recipiente para colocar a cultura (pode ser um pote de sorvete de 2 litros ou um aquário de uns 6 litros.
  • 1 pacote de farelo de trigo (usado para quibe)
  • 1 pacote de amendoim cru de boa qualidade.
  • 1 rede bem fina ou uma meia calça velha (opcional). 

Modo de cultivo:
  • Na tampa da cultura faça furos com o auxílio de um prego.
  • Na parte interna da tampa coloque a tela ou meia calça de modo que vedem os buracos, a fim de evitar a entrada de predadores na cultura.
  • Adicionar uma quantidade de farelo de trigo de aproximadamente um centímetro de altura dentro do recipiente escolhido.
  • Adicionar o inóculo de besouros do amendoim.
  • Adicionar o amendoim cru de modo que cobra toda a cultura.
Obs: O farelo é o local onde os besouros vão depositar seus ovos. O amendoim será o alimento do besouro, podendo a cada 15 dias colocar uma fatia de pão de forma de cereais, para aumentar nutrição dos besouros. Também uma vêz por semana é preciso adicionar uma rodela de batata, chuchu bem fina ou uma casca de banana (com a parte branca para cima), essa será a fonte de água do besouro.

Modo de coleta:

A coleta é simples e pode ser feita com as mãos ou para quem preferir com o auxilio de uma pinça. Devemos servir aos peixes somente as larvas de besouro, tomando o cuidado de não colocar no aquário junto com a larva o farelo de trigo, isso irá poluir a água do aquário.

Para alimentar alguns pequenos peixes será necessário dividir a larva em duas ou até mesmo esmaga-la.

 

Eclosão de cistos de Artemias


Eclosão de cistos de Artemias franciscanas (salinas)

Sem dúvida alguma, os náuplios de artemias franciscanas (salinas), recém eclodidos de seus cistos, são a base alimentar das larvas de Betta splendens em cada 9, entre 10 estufas de criadores brasileiros, sem medo de exagero.

Há quem ofereça apenas os náuplios de artemias, logo após o saco vitelino das larvas estarem esgotados. Pulando a fase de oferecimento de infusórios, paramécios, rotíferos, vermes-do-vinagre e até mesmo daphnias. Mesmo sabendo que nem todas as larvas irão conseguir se alimentar deles, por serem grandes para algumas das pequenas bocas. Mesmo os menores náuplios. É óbvio que o processo seletivo da sobrevivência dos maiores e melhores preparados já se instala no plantel bem cedo. Os menores não sobreviverão.

Eu prefiro introduzir os náuplios de artemias franciscanas (salinas), logo no primeiro dia de vida das larvas, em pequenas quantidades, junto com outros micro-organismos menores (principalmente vermes-do-vinagre). Na medida que as larvas vão crescendo, vou diminuindo a oferta de vermes-do-vinagre e aumentando a quantidade ofertada de náuplios de artemias franciscanas (salinas). Isto não quer dizer que o manejo descrito mais acima esteja errado, apenas não é o meu. É importante trazê-lo a luz e você decide qual será o seu caminho.

Abaixo vou apresentar como faço a eclosão dos cistos de artemias franciscanas (salinas), de forma artesanal, bem simples e barata...


Você vai precisar de:

1.   "Artemeira";

2.   Bomba aeradora;

3.   Difusor de ar (1 Entrada/2 Saídas), com controle de vazão;

4.   Mangueira de silicone translúcida (ø 4-6 mm) para interligar a bomba aeradora, o difusor de ar e a "artemeira" (a medida que baste);

5.   1 colher rasa de café de cistos de artemia franciscana (salina) (esta quantidade pode e deve variar em função do volume de peixes a ser alimentado na sua criação);

6.   1 colher de sopa bem cheia de sal-grosso (de churrasco), sal desmineralizado (p/ bovinos e equinos) ou sal marinho sintético, para cada litro de água;

7.   1 colher rasa de café de bicarbonato de sódio/litro d'água (isto deverá ser o suficiente para elevar o pH da água para 8,0);

8.   2 litros de água descansada (isenta de cloro)

9.   1 pedaço de meia-de-nylon feminina (para tampar a "artemeira");

10. pedaço de elástico de costura (para prender a meia-de-nylon à "artemeira");

    11. 1 puçá de nylon 077 fios, para coletas;

12 . Vasilha capaz de absorver o volume de água que cabe na "artemeira", no momento da coleta.


Como proceder:

  1. Posicione a "artemeira" num nível mais baixo que a bomba aeradora, para evitar curto-circuito, caso haja retorno de fluxo de ar/água pela mangueira, por exemplo, depois de falta de energia elétrica;
  2. Acople a mangueira que sai por baixo da "artemeira", numa das saídas do difusor de ar;
  3. Adicione água na "artemeira", até completar aproximadamente 3/4 de sua capacidade total;
  4. Adicione sal-grosso e bicarbonato de sódio;
  5. Ligue a bomba aeradora e regule o fluxo de ar no difusor, de forma a liberar um bom volume de ar para agitar a água, com bolhas grandes. Se for preciso abra um pouco a outra saída do difusor, para reduzir o nível de ruído da bomba aeradora e aliviar a pressão;
  6. Adicione os cistos de artemias franciscanas (salinas);
  7. Cubra a boca da "artemeira" com um pedaço de meia-de-nylon feminina, com o elástico de costura (para evitar que insetos caiam na água).


Coleta e Oferta:

  1. 24/36 horas após, você vai observar milhões de náuplios nadando na "artemeira", desligue a bomba aeradora (este tempo de eclosão pode variar a cada lote de cisto comprado);
  2. Cubra a "artemeira" com um pano escuro, deixando apenas a sua base, recebendo luz (natural). Os náuplios vão se concentrar na base, procurando pela luz;
  3. Desacople a mangueira do difusor, tampando sua ponta com o dedo;
  4. Abaixe a mangueira para um nível abaixo da "artemeira". Tire o dedo da mangueira e despeje a água salobra com os náuplios de artemias, num puçá de nylon 077 fios. Abaixo do puçá, posicione uma vasilha capaz de absorver todo o líquido que está na "artemeira";
  5. Observe que os náuplios de artemias franciscanas (salinas) se concentram na parte afunilada do pet invertido da "artemeira" (formato de "v") e na superfície da água, estão os cistos que não eclodiram. Deixe escoar boa parte da água... Quando estiver quase acabando, interrompa tampando a mangueira com o dedo, para não sugar os cistos que não eclodiram e as cascas daqueles que já eclodiram;
  6. Acople a mangueira novamente numa das saídas do difusor de ar;
  7. Leve o puçá de nylon 077 fios até uma torneira e deixe escoar água doce, bem suavemente, para lavar os náuplios, tirando o sal. Faça isto por 30/40 segundos, aproximadamente;
  8. Agora chacoalhe o pucá de nylon 077 fios num pote de água limpa, sem cloro;
  9. Com uma pipeta ou seringa sugue os náuplios de artemias franciscanas (salinas) e oferaça às larvas em quantidade suficiente para que sejam consumidos rapidamente e de forma pulverizada em vários pontos do aquário de crescimento/engorda.

As artemias franciscanas (salinas) não sobrevivem muito tempo na água doce (aproximandamente 3 horas), portanto peque pela falta, mas jamais pelo excesso de alimentos no aquário das larvas.

Peixes adultos também podem consumir os náuplios, eles adoram caçar o que comem e é saudável oferecer alimentos vivos a eles, além da ração industrializada.

Se sobrar náuplios, você pode congelar, fazendo cubinhos congelados de náuplios, que podem ser raspados com uma colher e servidos aos peixes.

O ideal é você ajustar a quantidade de cistos a eclodir, para ter sempre náuplios fresquinhos para oferecer às larvas.

Sugiro que mantenha 2 ou mais "artemeiras" eclodindo náuplios, começando o processo em dias subseqüentes, de forma a ter sempre náuplios de artemias franciscanas (salinas) todos os dias, uma vez que podem demorar até 36 horas para eclodir.

Em determinado momento eu eclodia muitos cistos de artemias franciscanas (salinas) e optei por usar sal para uso agropecuário (não mineralizado), pois acabava saindo bem mais barato comprar saco de 25 kilos, do que usar sal-grosso de churrasco. Funcionou da mesma forma, não observei alteração alguma no volume de cistos eclodidos. Fica registrada aqui, a minha experimentação. Se o seu volume justificar, é uma saída interessante.

Se você não está conseguindo eclodir cistos de artemias franciscanas (salinas), comece desconfiando dos cistos que podem estar velhos, mofados ou serem de baixa qualidade.

Procure adquirí-los de fornecedores idôneos e mantê-los em embalagens bem vedadas, em local seco, ao abrigo da luz.

OBS: Você pode adquirir cistos de artemia em vários sites da internet e no Mercado Livre.


Marcio Luiz de Araujo

 

Retirado do site bettabrasil

Construa sua "artemeira"


Construa sua "artemeira"

A "artemeira", dispositivo para eclosão de cistos de artemias franciscanas (salinas) é muito simples de ser feito e de construção barata.


Você vai precisar dos seguintes materiais:

1.     Cola tipo epóxi

2.     2 garrafas pets de refrigerantes vazios (de 2,0 ou 2,5 litros - os 2 devem ser iguais)

3.     1 tampa de pet (com vedante)

4.     2 metros de mangueira de silicone, para aquarismo (ø 4 mm).

5.     300 gramas de bolinhas de gude (materiais alternativos como pedras, conchas, podem ser usados).


E dos seguintes equipamentos:

1.     Tesoura

2.     Instrumento pontiagudo para perfurar o pet (diâmetro ligeiramente menor do que o de uma mangueira de silicone - ø 4 mm)


Como fazer, passo-a-passo:

1.     Recorte uma das garrafas pets, eliminado a parte que lhe serve de base de sustentação. Parecerá um grande funil.



2.     Recorte a outra garrafa pet, eliminando a parte que afunila a garrafa. Esta parte servirá de base para a "artemeira".





3.     Nesta base, faça um furo com um objeto pontiagudo, por onde passará a mangueira de silicone (ø 4 mm).





4.     Perfure a tampa do pet com um instrumento pontiagudo, onde fixaremos a mangueira de silicone, bem rente ao vedante. Quanto mais justo, melhor. Assim evita-se vazamentos de água.





 
5.     Passe a mangueira de silicone pela tampa do pet e fixe-a bem rente ao vedante e cole-a com cola tipo epóxi por fora da tampa (espere secar pelo tempo determinado pelo fabricante).









6.     Passe a outra extremidade da mangueira pelo furo feito na base. Ao final, há de se cuidar para não "morder" a mangueira, o que provocaria redução no fluxo de ar/água.





7.     Coloque bolinhas de gude ou material alternativo para deixar pesada a base da "artemeira", conferindo-lhe mais estabilidade.





8.     Encaixe o pet que tem formato de funil, de cabeça para baixo, na base da "artemeira" e cuidadosamente vá puxando a mangueira de silicone para fora, de forma a mantê-la o minimamente curta entre a tampa do pet e o orifício da base da "artemeira", sem esticá-la em demasia ou "mordê-la", garantindo pleno fluxo de ar/água pela mangueira, o tempo todo.





As garrafas pets vão se encaixar de forma bastante justa, mas se quiser reforçar esta junção para evitar acidentes ou entrada de água, poderá passar, opcionalmente um pouco de cola de silicone na emenda das 2 garrafas e ou fita adesiva.

A boa quantidade de mangueira de silicone, que sobra para fora da "artemeira", lhe dá bastante mobilidade para conectá-la ao difusor de ar, que por sua vez está ligado à bomba aeradora, acima do nível da "artemeira", e também para coletar os náuplios, por gravidade, abaixo do nível da "artemeira".

Se você tiver capacidade de investimento, alguma habilidade com marcenaria ou facilidade para mandar confeccionar, veja abaixo uma versão mais sofisticada e sem dúvida, mais bonita de se ver da "artemeira", que encontrei na estufa renomado do criador de guppies brasileiro, o Sr. Abdalla, de Campinas/SP. Na prática o resultado é o mesmo.





Espero tê-lo(a) ajudado no seu projeto de desenvolvimento de sua própria "artemeira" com idéias e soluções caseiras e baratas.

Sucesso!




Marcio Luiz de Araujo

 

 

 

 

Artigo retirado do site bettabrasil, podendo ter sido editado ou alterado